A força Tatá Pyatã no TVAD

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A força Tatá Pyatã no TVAD

 

Estamos encerrando mais um curso presencial; desta vez apresentamos aos interessados o TVAD – Tratamento Vibracional à Distância.
Este curso agora está sendo oferecido na forma EAD na plataforma de ensino a distância do Núcleo Mata Verde, podendo ser realizado inclusive através de dispositivos móveis como IPAD e SMARTPHONES.

TVAD é uma técnica desenvolvida no Núcleo Mata Verde que tem por finalidade a ação à distância para equilibrar as sete vibrações primordiais.

Segundo a doutrina umbandista seguida pelo Núcleo Mata Verde, estamos diariamente sujeito a sete forças primordiais, que quando estão desequilibradas são responsáveis   pelas doenças e demais desequilíbrios existentes em nossa vida.

Desequilíbrios de ordem física, mental, emocional, social etc….

Estas sete vibrações são produtos dos sete reinos sagrados, que nada mais são que fases da evolução planetária, são elas:

Reino do Fogo – energia ígnea chamada por força Tatá pyatã

Reino da Terra – energia telúrica chamada por força Ybi pyatã

Reino do Ar – energia eólica chamada por força Ybitu pyatã

Reino da Água – energia hídrica chamada de força Y pyatã

Reino das Matas – energia vegetal e animal chamada de força Caá pyatã

Reino da Humanidade – energia Hominal chamada de força Abá pyatã

Reino das Almas – energia espiritual chamada de força Angá pyatã

O equilíbrio destas sete forças é que nos fazem viver em harmonia.

Quando estão em desequilíbrio surgem os problemas.

Na TVAD utilizamos as qualidades dos dois primeiros reinos para ajudarem no equilíbrio das demais forças.

Do primeiro reino, que é o reino do fogo, utilizamos como elemento ENERGIZADOR as velas coloridas.

Do segundo reino, que é o reino da Terra, utilizamos como elemento EQUILIBRADOR os cristais coloridos.

Utilizando velas coloridas e cristais coloridos é possível movimentar forças primordiais no sentido de obter o equilíbrio dos campos estruturais existentes em nossa vida.

É importante registrar, que quando trabalhamos com as velas e cristais, não estamos preocupados com a ”componente física” destes elementos.
Estudamos no Núcleo Mata Verde a constituição “oculta” da matéria  e sabemos que  ela é constituída de massa, campo etérico, campo estrutural e vibrações espirituais que dão origem aos campos estruturais.

A fonte destas vibrações espirituais que sustentam os campos estruturais, ou campos organizadores da matéria são os Orixás.

Naturalmente que em cada reino existem os Orixás responsáveis por aquelas vibrações.

Podemos fazer um paralelo com a vida em sociedade.

Em nossa sociedade existem os professores, os militares, os juízes, as mães, os sacerdotes, os agricultores etc… cada um é especializado em uma atividade e é desta forma que a vida organizada em sociedade funciona.

Naturalmente que podem existir pessoas que atuam em duas ou mais áreas, da mesma forma que existem Orixás que podem atuar em dois ou mais reinos.

Os Campos Estruturais são os responsáveis pelas formas e qualidades de tudo aquilo que conhecemos, seu conceito é semelhante ao conceito de Campos Mórficos  apresentado pelo biólogo inglês Rupet Sheldrake.

Morfo vem da palavra grega morphe que significa forma. Os campos morfogenéticos são campos de forma; padrões ou estruturas de ordem.
Estes campos organizam não só os campos de organismos vivos mas também de cristais e moléculas.
Cada tipo de molécula, cada proteína por exemplo, tem o seu próprio campo mórfico -a hemoglobina , um campo de insulina, etc.
De um mesmo modo cada tipo de cristal, cada tipo de organismo, cada tipo de instinto ou padrão de comportamento tem seu campo mórfico.
Estes campos são os que ordenam a natureza.
Há muitos tipos de campos porque há muitos tipos de coisas e padrões dentro da natureza…”
Os campos morfogenéticos ou campos mórficos são campos que levam informações, não energia , e são utilizáveis através do espaço e do tempo sem perda alguma de intensidade depois terem sido criados.
Eles são campos não físicos que exercem influência sobre sistemas que apresentam algum tipo de organização inerente.

No caso do TVAD entendemos que a ação conjugada do uso dos elementos dos dois primeiros reinos, associada a ação determinada da vontade do operador poderá criar, alterar ou destruir campos estruturais.

Para isso o uso do fogo é essencial, e aqui estamos falando da contraparte espiritual do fogo e não da energia etérica ou material da vela.
O importante são as vibrações mantenedoras do campo estrutural da chama da vela, são estas vibrações que existem no extrafísico que irão atuar na construção de novos campos estruturais mediante a vontade do operador.

Neste caso, pouca importância tem para nós, a parafina ou outro elemento constituinte da vela, mesmo as irradiações eletromagnéticas que são formadoras do campo etérico.

Como já mencionamos anteriormente estamos preocupados em atuar e movimentar as vibrações existentes no extrafísico, no Orum, na dimensão espiritual.

São  as vibrações originárias das altas esferas, e que são responsáveis pela manutenção da ordem universal, que serão movimentadas pelo operador do TVAD.

O fogo, já sabem todos os estudantes da doutrina, tem uma ação energizante, vitalizante, mantenedora,  destruidora entre outras características.

Os cientistas nos dizem que o universo teve seu início com o Big Bang, uma grande explosão inicial, de altíssima temperatura; também sabemos que nosso planeta no início de sua gestação era uma esfera de altíssima temperatura e que aos poucos foi esfriando.
Vejam que no inicio destes processos encontramos a ação do “fogo”, é o Reino do Fogo com suas forças primordiais a força inicial que dá vida a todas as estruturas.

E Deus disse: “Faça-se a luz!” E a luz foi feita. Gênesis 1,3

É o Reino do Fogo o primeiro na doutrina dos Sete Reinos, e é regido pelo Orixá Ogum.

Ogum é aquele que vai à frente, é ele o primeiro, é ele que abre todos os caminhos, o senhor da forja…

Quando acendemos uma vela, estamos colocando a nossa disposição forças e vibrações originárias do Reino do Fogo.

São estas as vibrações necessárias que irão dar vida aos Campos Estruturais que desejamos.

Quando nos posicionamos diante de uma vela e “desejamos” o que precisamos aos anjos, guias, santos e demais  espíritos estamos na realidade construindo estruturas na dimensão espiritual, estas estruturas são conhecidas na doutrina dos sete reinos como “Campos Estruturais”.

Aqui podemos iniciar um debate sobre a prática de se acender velas ao Anjo da Guarda.

Prática antiga oriunda do catolicismo, e que é comum nas maiorias dos Terreiros de Umbanda.

O Espiritismo manteve a ideia do Anjo da Guarda, traduzindo como sendo um espírito das esferas superiores que mantém uma atenção maior sobre nós, e acrescentou em seus conhecimentos a desnecessidade de se acender velas para este espírito.

Concordamos com a doutrina espírita. Se o anjo da guarda é um espírito superior, com faculdades espirituais superiores e ainda desconhecidas por nós, para que ele iria precisar de uma vela?

Na verdade podemos estender esta dúvida a todos os espíritos que atuam na Umbanda, para que um espírito, seja ele um Caboclo, um Preto velho, iria necessitar de uma vela?
Seria para nos enxergar?
Acreditamos que não.

Também sabemos que é desnecessário acender vela para que seu anjo da guarda receba seus pensamentos, suas orações com seus desejos e necessidades; mas então qual  seria o motivo da insistência dos guias, Caboclos e Pretos Velhos, pedirem para acender velas (de sete dias) ao Anjo da Guarda?

No curso do TVAD este assunto é apresentado e a hipótese estudada é que quando tratamos da questão Anjo da Guarda estamos tratando de duas situações diferentes.

São elas:

1)O Anjo da Guarda ESPÍRITO SUPERIOR, que não necessita de velas para escutar suas lamentações e desejos. Nesta situação basta elevar seu pensamento através da oração e todos os espíritos abnegados irão ouvir suas suplicas e mediante merecimento e autorização do criador estarão lhe prestando o auxílio necessário.

2)Nesta outra situação nós geramos um CAMPO ESTRUTURAL, damos forma, damos vida a uma estrutura que terá as energias necessárias para nos fortalecer.
Neste caso é imprescindível a ação do elemento fogo, e aqui estamos novamente falando do “fogo sutil” ou contraparte espiritual do elemento fogo material que é fornecido pela chama de uma vela.

Ao associarmos a ação da vontade, mais o desejo do que necessitamos à vibração do fogo espiritual, estaremos dando início a formação de um novo campo estrutural.

Este Campo Estrutural, dependendo da nossa necessidade, poderá atuar sobre nós, sobre nossa família, nossa casa, nossa empresa, etc…

Existe a necessidade de mantermos regularidade na manutenção do campo estrutural, daí a necessidade de mantermos acessa a vela, que é a fonte das vibrações associadas àquela estrutura criada por nós.

Podemos observar que existe uma diferença muito grande entre acender uma vela para um espírito superior e acender uma vela para criar e manter uma nova estrutura na dimensão espiritual.

É esta a magia empregada pelos mestres que atuam na umbanda e que nem sempre são explicadas aos leigos.

Portanto irmão umbandista acender vela na umbanda tem fundamento.

Inclusive a pratica é conhecida a milênios no Egito, Roma, Grécia etc…

Os grandes iniciados conheciam sua mecânica, o povo, na sua maioria escravos e ignorantes desta ciência espiritual, utilizavam desta pratica sem saberem os reais motivos, normalmente faziam simplesmente imitando o que os sábios faziam.
Esta prática se propagou através do hábito, sem que a maioria das pessoas soubessem os reais motivos de se acender velas em atos religiosos e “mágicos”.

Na Grécia antiga a prática era comum.

A casa do grego ou do romano obrigava um altar; sobre esse altar devia haver sempre um pouco de cinza e carvões acesos.
Era obrigação sagrada, para o chefe de cada casa, manter aceso o fogo dia e noite.
Infeliz da casa onde se apagasse!
Cada noite cobriam-se de cinza os carvões, para impedir que se consumissem por completo; pela manhã, o primeiro cuidado era reavivar o fogo, e alimentá-lo com ramos.
O fogo não cessava de brilhar diante do altar senão quando se extinguia toda uma família; a extinção do fogo e da família eram expressões sinônimas entre os antigos.

Não era permitido alimentar esse fogo com qualquer espécie de madeira; a religião distinguia, entre as árvores, as que podiam ser usadas para esse fim, e aquelas cujo uso era taxado de impiedade.
A religião ordenava também que o fogo se mantivesse sempre puro, o que significava, no sentido literal, que nenhum objeto impuro podia ser lançado nele, e, no sentido figurado, que nenhuma ação pecaminosa devia ser cometida em sua presença.

O fogo era algo divino, que era adorado e cultuado.
Ofertavam-lhe tudo o que julgavam agradáveis a um deus: flores, frutos, incenso, vinho. Pediam sua proteção, julgando-o todo-poderoso.
Dirigiam-lhe preces ardentes, para dele obter os eternos objetos dos desejos humanos: saúde, riqueza, felicidade.
Uma dessas preces, que nos foi conservada em uma antologia dos hinos órficos, é concebida nestes termos: “Ó fogo, torna-nos sempre prósperos, sempre felizes; ó tu, que és eterno, belo, sempre jovem, tu que nutres, tu que és rico, recebe de boa vontade nossas ofertas, e dá-nos em troca a felicidade e a saúde, que é tão bela.”

Estes assuntos são abordados no curso TVAD – Tratamento Vibracional a Distância que está disponível na plataforma de ensino s distância do Núcleo Mata Verde www.ead.mataverde.org

Saravá Umbanda!

São Vicente, 22/09/2013

 

Manoel Lopes

Referências:

A Cidade Antiga – Fustel de Coulanges

A Presença do Passado – Rupert Sheldrake

Umbanda os Sete Reinos Sagrados – Manoel Lopes – Ícone Editora

 

 

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