A Rebelião das Trevas – COVID-19 (Parte 3)

— Olá João da Porteira, tudo bem?

— Comigo tudo bem e com o sinhô?

— Também, seguindo em frente!

—Por favor, continue aquela conversa, do Guardião Zé dos Caminhos, fiquei muito curioso e não vejo a hora de saber o final dessa história.

— Onde foi mesmo que parei?

— Você estava me falando sobre a ação dos espíritos sobre a humanidade. Principalmente dos espíritos negativos, atrasados, que ainda são muitos em nosso planeta.

— Isso, deixa ver se pego o fio da meada. Tinha comentando pro sinhô, que estes espíritos negativos dominam muitas áreas, e que existem muitos grupos espirituais negativos, agindo no mundo todo, foi isso que o Guardião falou pra gente.

— É verdade João, a maioria das pessoas critica o ser humano por uma série de problemas que existem no planeta, mas esquecem de que todos nós somos espíritos encarnados — a grande maioria comprometida com espíritos trevosos —  então o problema da Terra é uma questão espiritual.

— Sim, sinhô! Foi isso que o Guardião explicou e disse mais. Disse que estas falanges, estas hordas espirituais se unem quando se sentem ameaçadas de perder o poder que possuem.

— Sim, você já tinha comentado sobre isso.

— O Guardião falou naquela noite, que estes espíritos negativos fizeram uma reunião no astral, foi uma reunião dos maiorais, que agem em várias partes do planeta e resolveram se rebelar contra a regência espiritual do povo da água.

— Eles se sentiram ameaçados? É isso?

— Sim, o senhor sabe que o povo da água, a linha das mulheres, a linha das mães, vai ficar dez anos, atuando no planeta e vão modificar muitas coisas. Querem fazer uma limpeza planetária e nisso elas são especialistas. Receberam ordens das esferas superiores.

— Entendi! Então as trevas se rebelaram para não perder o poder.

— Sim, sinhô! E nesta reunião, determinaram que criariam uma verdadeira confusão na superfície do planeta, quanto mais mortes, brigas, desentendimentos, melhor seria para eles atrapalharem a missão da Virgem Maria e suas falanges.

— Então eles criaram o vírus da COVID-19? Foi isso João?

— Não! Eles não criaram o vírus da COVID-19. O vírus já existia.

— Disse o Guardião Zé dos Caminhos, que este vírus já era conhecido dos humanos há muitos anos, e que num laboratório lá no oriente, na china, estavam manipulando o vírus de forma secreta.

— Se era secreta, boa coisa não era!

— Então, mas o Guardião disse que os estudos eram variados, para muitas utilidades, inclusive para coisas boas, mas também para finalidades de armamento biológico.

— Sim, ouvi comentarem sobre este laboratório, fica em Wuhan, é o único laboratório chinês que trabalha com este tipo de vírus, mas é um lugar seguro. Por coincidência a epidemia começou nesta cidade.

— Coincidência? O Sinhô acha?

— O Seu Zé dos Caminhos, falou que o lugar é seguro, e que  certas experiências eram secretas, reservadas, e que não eram divulgadas.

— Foi nesta situação que as trevas agiram, provocando uma falha humana, uma contaminação de algumas pessoas que trabalhavam com o vírus. Foi uma ação espiritual proposital!

— Depois mentalmente agiram sobre os dirigentes daquele país, para que não divulgassem o vazamento altamente perigoso, dando tempo para que a contaminação aumentasse — aproveitaram-se do orgulho e da vaidade destes líderes.

— Eu estava só ouvindo o João da porteira contando aquela história. Ficava imaginando até onde tudo aquilo poderia ser verdade. Ele falava com convicção, relatava palavra a palavra o que o Guardião Zé dos Caminhos tinha falado para eles, foi quando resolvi interromper.

— Então, pelo que entendi a pandemia da COVID-19, foi um ato da espiritualidade negativa! Eles atuaram sobre algumas pessoas, induzindo ao erro, a uma falha? Foi isso?

— Sim, foi isso mesmo! Eles não criaram um vírus mortal, quem manipulou o vírus foram os homens (encarnados), eles só se aproveitaram de alguma coisa existente para, através de uma falha, criar esta confusão reinante no planeta todo.

— Foi uma rebelião das trevas, contra a espiritualidade superior.

— Mas tenho fé em Deus e nos Orixás que em breve tudo vai estar resolvido e a situação vai voltar ao normal. Não é João?

—Pode ser sinhô! Mas, não tenho muita certeza disso não!

— O João me olhou com um olhar meio estranho e disse:

— Sinhô! Preciso ir agora, mas a história não acabou, ainda não.

O João se levantou, se despediu, e com a cabeça baixa, olhando para o chão, caminhou  pela estrada…

São Vicente, 05/08/2020

Manoel Lopes

Obs.: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.

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